sábado, 12 de setembro de 2009

DOENÇA DE CHAGAS

Sinônimo: Tripanossomíase Americana

O que é?

É uma doença infecciosa causada por um protozoário parasita chamado Trypanosoma cruzi, nome dado por seu descobridor, o cientista brasileiro Carlos Chagas, em homenagem a outro cientista, também, brasileiro, Oswaldo Cruz.

Como se adquire?

Através da entrada do Trypanosoma no sangue dos humanos a partir do ferimento da “picada” por triatomas, os populares barbeiros ou chupões, como são conhecidos no interior do Brasil.

Estes triatomas, ou barbeiros, alimentam-se de sangue e contaminam-se com o parasita quando sugam sangue de animais mamíferos infectados, que são os reservatórios naturais (bovinos, por exemplo) ou mesmo outros humanos contaminados. Uma vez no tubo digestivo do barbeiro, o parasita é eliminado nas fezes junto ao ponto da “picada”, quando sugam o sangue dos humanos que por aí infectam-se.

Outras formas de contato ocorre na vida intra-uterina por meio de gestantes contaminadas, de transfusões sanguíneas ou acidentes com instrumentos de punção em laboratórios por profissionais da saúde, estas duas últimas bem mais raras.

O que se sente?

A doença possui uma fase aguda e outra crônica. No local da picada pelo “vetor” (agente que transmita a doença, no caso, o barbeiro), a área torna-se vermelha e endurecida, constituindo o chamado chagoma, nome dado à lesão causada pela entrada do Trypanosoma. Quando esta lesão ocorre próxima aos olhos, leva o nome de sinal de Romaña. O chagoma acompanha-se em geral de íngua próxima à região.

Após um período de incubação (período sem sintomas) variável, mas de não menos que uma semana, ocorre febre, ínguas por todo o corpo, inchaço do fígado e do baço e um vermelhidão no corpo semelhante a uma alergia e que dura pouco tempo. Nesta fase, nos casos mais graves, pode ocorrer inflamação do coração com alterações do eletrocardiograma e número de batimentos por minuto aumentado. Ainda nos casos mais graves, pode ocorrer sintomas de inflamação das camadas de proteção do cérebro (meningite) e inflamação do cérebro (encefalite). Os casos fatais são raros, mas, quando ocorrem, são nesta fase em decorrência da inflamação do coração ou do cérebro. Mesmo sem tratamento, a doença fica mais branda e os sintomas desaparecem após algumas semanas ou meses. A pessoa contaminada pode permanecer muitos anos ou mesmo o resto da vida sem sintomas, aparecendo que está contaminada apenas em testes de laboratório. A detecção do parasita no sangue, ao contrário da fase aguda, torna-se agora bem mais difícil, embora a presença de anticorpos contra o parasita ainda continue elevada, denotando infecção em atividade.

Na fase crônica da doença, as manifestações são de doença do músculo do coração, ou seja, batimentos cardíacos descompassados (arritmias), perda da capacidade de “bombeamento” do coração, progressivamente, até causar desmaios, podendo evoluir para arritmias cardíacas fatais. O coração pode aumentar bastante, tornando inviável seu funcionamento. Outras manifestações desta fase podem ser o aumento do esôfago e do intestino grosso, causando dificuldades de deglutição, engasgos e pneumonias por aspiração e constipação crônica e dor abdominal.

Mais recentemente, a associação de doença de Chagas com AIDS ou outros estados de imunossupressão tem mostrado formas de reagudização grave que se desconhecia até então, como o desenvolvimento de quadros neurológicos relacionados à inflamação das camadas que revestem o cérebro (meningite).

Como se faz o diagnóstico?

Sempre se deve levantar a suspeita quando estamos diante de um indivíduo que andou por zona endêmica e apresenta sintomas compatíveis. Testes de detecção de anticorpos ao Trypanosoma no sangue mais comumente, bem como a detecção do próprio parasita no sangue, nas fases mais agudas, fazem o diagnóstico.

Como se trata?

A medicação utilizada, no nosso meio, é o benzonidazole, que é muito tóxico, sobretudo pelo tempo de tratamento, que pode durar de três a quatro meses. Seu uso é de comprovado benefício na fase aguda. Na fase crônica, o tratamento é dirigido às manifestações. A diminuição da capacidade de trabalho do coração é tratada como na insuficência deste órgão por outras causas, podendo, em alguns casos, impor até a necessidade de transplante.

Como se previne?

Basicamente, pela eliminação do vetor, o barbeiro, por meio de medidas que tornem menos propício o convívio deste próximo aos humanos, como a construção de melhores habitações.


Câncer de Pulmão
O câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. Em 90% dos casos diagnosticados está associado ao consumo de derivados de tabaco (leia mais em Tabagismo). No Brasil, o câncer de pulmão foi responsável por 14.715 óbitos em 2000, sendo o tipo de câncer que mais fez vítimas.

Consulte a publicação Estimativa de Incidência de Câncer do INCA.
O câncer de pulmão, do ponto de vista anatomo-patológico, é classificado em dois tipos principais:
1) Pequenas células
2) Não-pequenas células (85%)

O tumor de células não-pequenas corresponde a um grupo heterogêneo composto de três tipos histológicos principais e distintos: carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células, ocorrendo em cerca de 75% dos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão. Dentre os tipos celulares restantes, destaca-se o carcinoma indiferenciado de células pequenas, com os três subtipos celulares: linfocitóide (oat cell), intermediário e combinado (células pequenas mais carcinoma epidermóide ou adenocarcinoma).

A expressão oat cell ganhou importância na linguagem médica por ser um subtipo especial de câncer pulmonar. As principais características são rápido crescimento, grande capacidade de disseminação e invasão cerebral freqüente. Apesar do alto grau de resposta ao tratamento, apresenta baixo percentual de cura.


Diagnóstico Clínico e Patológico
Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são a tosse e o sangramento pela via respiratória. Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns para o paciente. Além disso, uma pneumonia de repetição pode, também, ser a apresentação inicial da doença.

A maneira mais fácil de diagnosticar o câncer de pulmão é através de um raio-X do tórax complementado por uma tomografia computadorizada. A broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser realizada para avaliar a árvore traquebrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia. É fundamental obter um diagnóstico de certeza, seja pela citologia ou patologia.

Uma vez obtida a confirmação da doença, é realizado o estadiamento que avalia o estágio de evolução, ou seja, verifica se a doença está restrita ao pulmão ou disseminada por outros órgãos. O estadiamento é feito através de vários exames de sangue e radiológicos, como dosagens enzimáticas e ultrassonografia, respectivamente.


Fatores de Risco
Independentemente do tipo celular ou subcelular, o tabagismo é o principal fator de risco do câncer pulmonar, sendo responsável por 90% dos casos. Outros fatores relacionados são certos agentes químicos (como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, níquel, cádmio e cloreto de vinila, encontrados principalmente no ambiente ocupacional), fatores dietéticos (baixo consumo de frutas e verduras), doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão.


Sintomas
Os tumores de localização central provocam sintomas como tosse, sibilos, estridor (ronco), dor no tórax, escarros hemópticos (escarro com raias de sangue), dispnéia (falta de ar) e pneumonia. Os tumores de localização periférica são geralmente assintomáticos. Quando eles invadem a pleura ou a parede torácica, causam dor, tosse e dispnéia do tipo restritivo, ou seja, pouca expansibilidade pulmonar.

O tumor localizado no ápice pulmonar (Tumor de Pancoast) geralmente compromete o oitavo nervo cervical e os primeiros nervos torácicos, levando à síndrome de Pancoast, que corresponde à presença de tumor no sulco superior de um dos pulmões e dor no ombro correspondente, que se irradia para o braço. Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado, podendo existir crises em horários incomuns para o paciente. Uma pneumonia de repetição pode ser também um sintoma inicial de câncer de pulmão.

Prevenção
A mais importante e eficaz prevenção do câncer de pulmão é a primária, ou seja, o combate ao tabagismo. A ação permite a redução do número de casos (incidência) e de mortalidade.


Tratamento
Do ponto de vista terapêutico existem três alternativas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Estes métodos podem ser associados para obter o melhor resultado. Tumores restritos ao pulmão devem ser operados e removidos – estágios I e II, com chance de cura de até 75%. Nos outros estágios, uma associação de quimio e radioterapia, com eventual resgate cirúrgico, é a abordagem que mostra os melhores resultados, com uma chance de cura de 30%.

No estágio IV a quimioterapia é o tratamento de escolha, porém as chances de cura são extremamente reduzidas. Até o momento não existe benefício comprovado com imunoterapia. Os pacientes operados se beneficiam de quimioterapia complementar, dita adjuvante, que reduz as chances de reaparecimento da doença, com exceção naqueles cujo estadiamento é muito inicial

ataque cardíaco


O que é um ataque cardíaco?

Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente.

O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sangüíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sangüíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente.

Ataques cardíacos podem ocorrer caso seu coração passe a precisar subitamente de mais oxigênio durante exercícios intensos. Tanto homens como mulheres têm ataques cardíacos, risco este que aumentam com a idade.

Placas (fragmentos de colesterol) podem crescer no interior das artérias diminuindo seu diâmetro. Além disso , coágulos sangüíneos podem então se formar nesta artéria estreitada e bloqueá-la.

Quais são os sintomas?

Você Pode:

- Dor no meio do peito.
- Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula.
- Falta de ar.
- Suor intenso.
- Náuseas.
- Fraqueza ou tonteira.
- Palidez.

Ataques cardíacos são possíveis durante descanso ou exercícios, portanto é importante que mantenha seu médico informado de possíveis riscos.

Como é diagnosticado?

O médico o examinará e perguntará sobre seu histórico médico. Pode ser necessário a realização de alguns exames para que se verifique como o seu coração está trabalhando.

Como proceder o tratamento?

- Permanecerá no hospital por 2 a 7 dias.
- Caso haja dificuldade de respirar, receberá oxigênio.

Pode ser necessário a realização de uma cirurgia para abrir ou criar um caminho acessório(bypass) para a artéria bloqueda.

- Poderá receber medicação para dissolver o coágulo.
- Outros medicamentos podem ser administrados.


Assim que melhore, o médico criará um programa de cuidados. Quando for para casa, pode ser necessário que use um pequeno monitor cardíaco nos primeiros dias que gravará os batimentos cardíacos.

Que cuidados devem ser tomados?

- Siga o plano de tratamento feito por seu médico.
- Coma alimentos saudáveis, pobres em gordura e sal.
- Perca peso, se necessário. Mantenha-se no seu peso ideal.
- Inicie a realização de exercícios quando seu médico liberar para tal atividade e aumente a intensidade dos mesmos de acordo com as recomendações.
- Não fume.
- Tenha sempre disponível a sua medicação. A criação de uma lista com os nomes, as
dosagens, e os horários que deve tomar é útil.
- Tente manter seu colesterol normal.

Consiga informações específicas de seu médico sobre as providências a serem tomadas ao sentir dor no peito, incluindo:

- Quais medicações deve tomar.
- Quando chamar o médico.
- Quando chamar um serviço de emergência.

Chamar o serviço de emergência no momento apropriado aumenta a sua chance de permanecer vivo e também diminui os danos ao coração.

Como prevenir um ataque cardíaco?

Existem muitas maneiras de você proteger seu coração e diminuir os riscos:

- Não fume.
- Se tem diabetes, tente mantê-lo sob controle.
- Alimente-se bem.
- Controle a sua pressão sangüinea.
- Coma alimentos pobres em gordura e sal.
- Pratique exercícios regularmente.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

TAMIFLU


Abril 26, o Secretário de Deliberando HHS declarada uma emergência de saúde pública relacionados com o actual surto de "gripe suína" (agora designada "romance 2009 H1N1"). Em resposta a esta emergência de saúde pública, o CDC Emergência Utilizar autorização solicitada (UCE) para a utilização de Tamiflu e Relenza para o tratamento e profilaxia da gripe para a população mais ampla do que são atualmente incluídas na etiquetagem dos produtos, incluindo a população pediátrica, e outros que caem fora do indicado utilizações.

Os vírus da gripe causam sérios, por vezes fatais, a doença em pacientes imunocomprometidos, incluindo crianças infectadas pelo HIV, crianças, jovens e crianças.

Atualmente, Relenza é aprovado para o tratamento de doenças agudas não complicadas devido à gripe em adultos e crianças 7 anos e mais velhos que foram sintomáticos para menos de dois dias, e para a prevenção da gripe em adultos e crianças de 5 anos e mais velhos. Tamiflu é aprovado para o tratamento e prevenção da gripe em pacientes com 1 ano e mais velhos.

Os EUAs Tamiflu para permitir também a ser utilizada no tratamento e na prevenção da gripe em crianças com menos de 1 ano, e para fornecer recomendações alternativa dosagem para crianças com mais de 1 ano. Além disso, no âmbito do EUAs, ambos os medicamentos podem ser distribuídos a grandes segmentos da população sem cumprimento dos requisitos outro rótulo aplicável a dispensar medicamentos, e acompanhados de informações escritas relativas ao uso de emergência. Eles também podem ser distribuídas por uma gama mais ampla de trabalhadores da saúde, incluindo saúde pública, alguns funcionários e voluntários, em conformidade com as leis estaduais e locais e / ou de emergência de saúde pública respostas.

Estas extensões temporárias da indicação, que vai denunciar a situação de emergência quando já não existe, são resumidos a seguir:

1. A utilização de Tamiflu para o tratamento e profilaxia da gripe em lactentes <1 ano de idade. Tamiflu é actualmente aprovado para uso em pacientes com 1 ano de idade e mais velhos. Nova dosagem recomendações em lactentes <1 ano foram baseadas em acelerada revisão de segurança e farmacocinética dos dados apresentados pela Roche e do Grupo de Estudo Colaborativo antiviral NIAID / NIH. Além disso, a idade com base em recomendações dose em crianças mais velhas foram incluídos nestas novas recomendações. Estas recomendações EUA são destinados ao uso com Tamiflu para suspensão oral e são mostrados aqui:
Ampliado UCE Tamiflu Dose Recomendações para o tratamento da gripe em pacientes pediátricos
Peso Corporal (kg)

Peso Corporal (kg)

Dose por Idade

Tratamento Dose recomendada durante 5 dias
> 40 kg> 88 £ ≥ 10 anos 75 mg duas vezes por dia
> 23 kg a 40 kg> 51 libras a 88 libras 6-9 anos 60 mg duas vezes por dia
> 15 kg a 23 kg> 33 libras a 51 libras 3-5 anos 45 mg duas vezes por dia
≤ 15 kg ≤ £ 33 1-2 anos de 30 mg duas vezes por dia
A dosagem para crianças com menos de 1 ano
não se baseiam no peso 6-11 meses 25 mg duas vezes por dia
3-5 meses 20 mg duas vezes por dia
<3 meses 12 mg duas vezes por dia

O Tamiflu suspensão oral frasco vem com um dispositivo marcado para 30, 45 ou 60 mg. Para crianças que pesam mais de 40 kg (ou 88 lbs) ou adultos que não conseguem engolir cápsulas, você terá que medir uma dose de 30 mg mais uma dose de 45 mg. Para crianças menos de 1 ano de idade, de uma outra medida que o dispositivo deve ser utilizado irá dispensar 2 mL (cerca de 25 mg), 1,6 mL (cerca de 20 mg) ou 1 ml (12 mg).

Doses de prevenção do romance 2009 H1N1 é o mesmo peso para cada grupo, mas doses são administradas apenas uma vez por dia em vez de duas vezes. Prevenção doses devem ser tomadas durante 10 dias após contacto próximo com uma pessoa infectada ou durante um surto da comunidade.

2. A utilização de Tamiflu e Relenza em pacientes não incluídos no actual marcação. Estas drogas são atualmente indicado para uso em pacientes com agudas, não complicadas aviária que tiveram sintomas de <48 horas. Os EUA permite a utilização de Tamiflu e Relenza em pacientes que tenham doença mais grave aviária ou que tenham sido mal por mais de 48 horas com base nos limitados dados publicados, bem como o entendimento de quo romance 2009 H1N1 pode ter diversas apresentações. Consoante os produtos disponíveis e suscetibilidade dados, os clínicos podem querer fazer avaliações individuais de risco-benefício no que se refere à utilização adequada dos produtos.

Mais informações detalhadas sobre Influenza antivirais está disponível no site da FDA http://www.fda.gov/cder/drug/antivirals/influenza/default.htm

O TAMIFLU ® Ficha de cuidados de saúde PRESTADORES contém informações específicas para a dosagem recomendada expandiu pediátrica

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

epilesia


A Epilepsia é igual em todos os doentes?
Durante uma crise, o indivíduo perde contacto com a realidade, regressando ao normal quando esta termina. Por vezes, é acompanhada de perda momentânea da consciência, mas pode também passar completamente despercebida a quem se encontre por perto. Este tipo de crise é frequentemente tomada, por parte do professor ou outros, como falta de atenção ou como abstracção
Como se faz o diagnóstico de Epilepsia?
O diagnóstico de epilepsia é puramente clínico, faz-se apenas pela descrição das crises ao médico, pelo que é muito importante ter uma descrição pormenorizada destas por quem as observa.
O electroencefalograma (EEG), que é um método para medir a actividade eléctrica do cérebro, pode ser útil para detectar um aumento dessa actividade.
Em alguns casos, apenas para se identificar a doença que pode estar a causar a epilepsia, pode ser necessário recorrer-se a exames de imagem – Tomografia Axial Computorizada (TAC) ou Ressonância Magnética Nuclear.

influenza a h1n1



Influenza A subtipo H1N1 também conhecido como A(H1N1), é um subtipo de Influenzavirus A e a causa mais comum da influenza (gripe) em humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase. Este subtipo deu origem, por mutação, a várias estirpes, incluindo a da gripe espanhola (atualmente extinta), estirpes moderadas de gripe humana, estirpes endémicas de gripe suína e várias estirpes encontradas em aves.

Variantes de H1N1 de baixa patogenicidade existem em estado selvagem, causando cerca de metade de todas as infecções por gripe em 2006.[1]

Em Abril de 2009, um surto de H1N1 matou mais de 100 pessoas no México, e pensava-se existirem mais de 1500 indivíduos infectados em todo o mundo em 26 de Abril de 2009. O Centers for Disease Control and Prevention nos Estados Unidos avisou que era possível que este surto desse origem a uma pandemia.[2]. No balanço oficial da OMS divulgado no começo da manhã de 8 de maio de 2009, que não inclui o aumento de casos na América do Norte, Europa e América Latina, o número de contaminados era de 2384, com 42 morte

gripe espanhola


A gripe espanhola, também conhecida como gripe pneumónica, foi uma estirpe de gripe aviária atipicamente severa e letal, que matou entre 50 a 100 milhões de pessoas em todo o mundo ao longo de cerca de um ano em 1918 e 1919. Pensa-se que tenha sido a mais mortífera das pandemias da história da Humanidade. Foi causada pelo subtipo H1N1 do Influenzavirus A.

A elevada taxa mortalidade da gripe espanhola é atribuída ao facto de o subtipo H1N1 causar uma tempestade de citocinas no organismo. O vírus infectava células dos pulmões, levando à sobrestimulação do sistema imunitário através da libertação de citocina no tecido pulmonar. Isto provoca a migração generalizada de leucócitos para os pulmões, causando destruição de tecido pulmonar e secreção de líquido para o pulmão, tornando a respiração difícil. Devido à natureza da infecção, pessoas com sistemas imunitários saudáveis eram mais suscetíveis à doença, como era o caso de adultos jovens, comparativamente a crianças jovens e idosos.